Desde o início de fevereiro, quando eu cheguei na Uganda, o clima tem sido muito quente. Nunca experimentei um clima tão quente como em nossa missão no norte de Uganda. Deixe-me compartilhar com vocês algo da minha experiência durante este curto período de tempo. <br>No trabalho com os refugiados em Uganda, fui muitas vezes, surpreendida por eles e me ajudaram muito em muitas coisas. Por exemplo, a maneira como estão tentando ao máximo conquistar uma vida melhor; especialmente as mulheres em Uganda. Elas cuidam de tudo na construção de suas casas e também na preparação da terra para o plantio. Elas são muito fortes!<br>No entanto, a vida delas não é fácil e vejo muitas pessoas sofrendo de maneiras diferentes – mental, espiritual e economicamente. Frequentemente, sinto sua tristeza e a ofereço a Deus. A história deles é muito dolorosa, de perdas e de lutas constantes.<br>Na Missa da Vigília Pascal, fui tocada pessoalmente pela quantidade de batizados e Primeira Comunhão de mulheres, crianças, jovens e adultos. Na Missa da Vigília Pascal no povoado de Pagirinya, mais de 300 pessoas receberam os Sacramentos! Devido à guerra e à falta de padres etc. eles não tiveram a oportunidade antes. 

Eles são realmente muito fortes em sua fé e, com ou sem a presença do padre, eles se reúnem para rezar. Todos os domingos, fazem a celebração da Palavra e seu exemplo de fidelidade me ajuda a ser forte na fé. Eles não procuram apenas estar em um lugar confortável e nem dependem de um padre para liderá-los. Eles SÃO Igreja. Eles são fortes em sua fé e a levam em seus corações e para a vida. Na maioria das vezes, a Irmã Albertina e eu vamos visitar os doentes, levando-lhes Jesus Eucarístico e rezando juntos. Para alguns deles, faz muito tempo que não podem ir à igreja por causa de sua saúde debilitada.

Uma mulher compartilhou conosco que há 10 anos ela não consegue andar. Muitas pessoas têm problemas nos joelhos, devido ao trabalho físico pesado que fazem quando mais jovens. Ela perguntou se poderíamos levar a Santa Comunhão para ela! Mais tarde, no mesmo dia, levamos Jesus na Eucaristia para ela. Ela estava muito feliz. A alegria delas me deixa muito feliz. Eles estão felizes, embora alguns ficam em casa sozinhos, quando a família vai para o campo preparar a terra, plantar, cuidar e colher, em um lugar distante.
Também visitamos as famílias dos estudantes que estão em nosso programa de Bolsa de Estudos. Muitas vezes vivem em lugares remotos, e encorajamos as famílias, se puderem, a colaborar conosco nas mensalidades escolares. Damos algum apoio alimentar para garantir que as crianças tenham o que precisam para estudar bem. Às vezes, a família se aproveita dos filhos. Por necessidade da família, quando voltam da escola, têm que ir ao mato buscar capim para cobrir a casa, ou lenha, ou ajudar na roça, para preparar o plantio. Aconselhamos que eles tentem equilibrar tudo. 

Agradecemos à Ir. Tigist por compartilhar sua experiência.

Foto: Mães e bebês aguardando o batismo.
Abaixo: Ir. Albertina visitando os doentes e suas famílias

Deixe uma resposta

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com *